terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Teu Voltar





Saudades, saudades.
Meu benzinho, por favor, volta!
Sei que é necessário
Mas eu quero te Mimar!

Teu cheiro pela manhã,

Teus dedinhos sobre meu rosto
O gosto de café na tua boca,
Tua alegria a me Irradiar.

As tuas aventuras na cozinha,
Desventuras na hora do almoço
Sorrisos, temperos, beijos
Amor, carinho e Respeito.

Estou incompleto,

Como se estivesse vazio,
Preciso do meu esconderijo
Minha única Estrela.

Vívido raio de Luz,
Amor que me conduz
Meu doce e amado anjo

Minha fLor.


Escrevo para te lembrar,

Eu estou a te esperar ,
Do meu amor quero cuidar
Viver só para te Amar.


Belfort

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A chave do meu Segredo


Brinco que a lerdeza,
É a tua bandeira,
Porém, teu jeito
Só me encanta.

És minha boneca de porcelana,
Me tesouro, minha branca.
Teu suave jeito me domina,
o perfume de bondade, me encanta.

Digo-te que sou hoje muito honrado,
Feliz e bobo por ter te encontrado.
Quero que minhas palavras
E meu mimar em ti fique gravado.

És meu nascer de sol nesta terra,
Animo-me em ver-te todos os dias,
Minha vida um vazio seria,
Se estas palavras fossem perdidas.

Se queres saber, eu me rendo.
Sabes que é só o meu jeito,
Se dizer que bem te quero
Eu fico sem jeito.

Esse é o nosso pequeno segredo,
Uma amizade de amor e zelo,
A chave do cofre de nosso segredo
É Klerianne Silva Ribeiro.

Belfort

A Joiazinha


Minha grande pequenina
Meu pequeno grande ouro-de-mina
Adoro brincar com o paradoxo,
É chato ser ortodoxo!

Para falar de ti,
Faço esta brincadera,
Não tenho outro jeito ou maneira!
Agora quero que ouças,

És minha pequena safira,
Que eu escondo e protejo,
De qualquer sorte de ira
Para que continues linda!

O teu brilhar a todos ilumina,
O reluzir a todos fascina,
Mas só os teus amigos,
Conseguem abraçar-te.

És nossa jóia amada e estimada,
Se eu estiver por perto,
Jamais serás arranhada,
Serás cuidada e mimada.

Essa é a nossa joiazinha,
Em nosso pote de brincadeirinhas,
Nossa doce e amada menininha,
Cara e rara, Fernandinha!

Belfort

Padrão

Talvez, o que escrevo seja puro lixo,
Somente um jogo desleixado de signos,
Contendo pouco ou nenhum sentido,
Um emaranhando de palavras de um homem sem juízo.

Palavras desprovidas de essência,
Só um texto poético, vazio.
Sem vanguarda, escola ou estilo.
Tampouco, técnica ou algo parecido.

A amargura do silêncio, me parece açoitar.
Chicoteia minhas palavras sem hesitar.
Estou sempre preso em um parâmetro,
Não consigo evoluir e é besteira tentar.

Tenho muita intolerância com discussões,
Pessoas inventam um padrão lingüístico,
Oficial, abrangente, cheio de normas e ridículo!
Gastam quatro anos sendo apenas inúteis!

Hoje o mundo é cheio de falsos intelectuais,
Recebem homenagens, são aclamados como gênios.
Nada além de gatos pingados,
Para mim, são piores do que o meu lixo.

Não há gênios, eles se foram.
Eu escrevo aquilo que vejo.
Os cientistas morreram e as cobaias aí estão,
Espalhando ao mundo, sua burrice padrão.


Belfort

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Fogo


Olhe para os céus hoje,
Qual a sua cor?
Acaso estão negros?
Ou de um lindo azul?

Esqueça toda e qualquer analogia,
Aqueça sua pele sobre o doce solar
Enche teu coração de flores
Deixe que o perfume incandesça tua alma

Celebre amor!Hoje é um bom dia!
Porque meu fogo de paixão te lambe
Mas o mesmo não te queima,
Apenas te consome te devora e te fulmina!

Estas são as amarras de minha doce sina
És para mim como raro ouro de mina,
Minha doce morena dos seios de mel,
Leva-me á loucura com teu inebriante fel!

Amar-te é um prazer, uma dádiva.
Sei que com minhas alucinações te firo,
Mas ainda sim tu me amas,
Meu corpo agora queima e clama por teu fogo!

Consome este pobre mortal!
Dá-me um momento
Acaba com este tormento!
Só tu o podes fazer
Minha rara morena

Por favor, te suplico!
Dissipa meu ser
Assola minha alma
Devora-me com teu fogo!

Belfort

When you read, you will know that this is for you, Mirella.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A Lua


Sempre sonhei em correr...
Correr como os lobos,
Livres, sem rumo certo.
Andar pela noite,
Sob a luz do luar.

Mas algo me prende,
Impede-me de seguir a matilha.
Meus amigos se foram,
Fiquei só, abandonado.

Preso em uma jaula,
Fétida, negra, sem luz.
Até que o sol entrou,
Abri meus olhos e vi uma sombra,

Passeava entre as grades de meu cativeiro,
Fechei-os de novo, para nunca mais abrir,
Até que o sol se foi...

E minha doce lua chegou, fitei-a,
Com carinho buscando em seu seio,
Afago, conforto.
Fiz um pedido... Mas ela se foi.

O sol chegou e com sua força a afastou.
De novo ele me trouxe uma sombra,
Mas dessa vez, encarei-a com os meus olhos,
Até que tomou forma,

A forma de um laço,
Um laço de amor, de amizade.
Continuo preso em minha jaula,
Mas meu coração está livre,
Para correr para perto de minha lua.



Rubens S.Belfort

A vida lhe permite saborear essências diversas, jogar-se ao vento para ver onde chega, isso chama-se juventude.O devir do tempo te faz crescer, isso se chama experiência , porém o que mais gosto na vida é o misto de alegria e tristeza, lucidez e devaneio, passado e futuro, isso chama-se amizade.
Dedico esta postagem á Klerianne Silva Ribeiro, pois ela me fez soltar meus monstrinhos na forma de blog e não só por isso mas por ser doce, atrapalhada, gentil e por me entender tão bem em tão pouco tempo, obrigado.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Petúnia


Porque te amo?

Que amor é esse?

Odeio essas perguntas...

Busco diariamente essas respostas.

Em vão...

Talvez nunca as responda.

Desisti de tentar entender-me,

Passar horas e horas...

Escrevendo, escrevendo...

Apenas para mim...

Só para aumentar esse nó, essa dor.

Um dia irá passar... Doce engano.

Quantas vezes repeti isso...

Não me iludo mais.

Eu te amo, eu te amo.

Agora apenas sonho em dizer-te isso,

Quando nossos corpos se tocarem,

Quando nossas almas se cruzarem,

E eu finalmente poder dizer...

Que és minha, minha flor de candura,

Minha doce petúnia.

Rubens S.Belfort