sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Do que mais posso chamar-te?




Há muito tempo não te chamo de flor,
Certo, meu amor?
Porque deixei de te prosear meu amor?
Não lembro o que se passou?

Faz tempo e eu já esqueci,
Só sei que hoje eu quero sorrir!
Lembrando das alegrias e folias
Que contigo vivi!

Já te chamei de minha nega,
Minha petúnia, tulipa, meu bem.
Meu bem-querer, meu mar de amor.
Minha aurora de carinho e louvor.

Descrevi desejo, paixão, fogo, carinho.
Raiva, delírio, culpa e alegria.
Amor, poesia e canção.
Fui um rio de lirismo e emoção.

Cheguei ao limite de toda a minha poética.
Eu não agüento mais só te ter em tinta,
Quero construir algo que meu corpo sinta!
Toda essa escrita não me necessita!

Eu vou morrer te amando!
Disso eu não escapo
Apesar de todo e qualquer fato!
Amar-te é tudo o que faço.


                                   Belfort

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